quinta-feira, 27 de março de 2014

Partes não contadas de uma história mal acabada- Part 7



Aquele dia começou estranhamente desconfortável para Ana.

Ana usualmente acordava feliz, empolgada, era muito difícil vê-la mal humorada.

Mas aquele dia aquele aperto no coração estava deixando inquieta.

Não sabia se era o pesadelo que tivera no pouco tempo que dormiu, se eram as histórias que havia descoberto, ou as verdades que insistia em não ver.

Ana mais do que qualquer pessoa queria viver aquele sonho de amor.

Um sonho de amor tão lindo, tão recheado de surpresas, respirações ofegantes, lágrimas de alegria, toques tão quentes, risadas de ecoar no corredor, abraços apertados, despedidas doloridas, saudades torturante, sonhos futuros tão lindos, suspiros de amor e medos do rompimento.

Ana lutou por isso, mas sabia que era mais do que passada a hora de tomar uma atitude, alguém tinha que tomar, e ela sabia que teria que ser ela.

Paula aparecera na vida deles com um tufão destruindo tudo em piscar de olhos. Com verdades que não poderiam ter sido descobertas.

Paula entrou em contato com Ana e não hesitou em detalhar todos os momentos que passara com Pedro. Com datas e detalhes que não poderiam ser mentira. Trejeito que só ele tinha, declarações que já havia feito para Ana, desculpas que já havia dado também, histórias intima que mais ninguém poderia saber. Paula sabia!

Ana lutou, lutou muito para não ter o homem, talvez o único que amara e amaria tão intensamente tirado dela dessa maneira. Tentava encontrar algo que não encaixava na história, mas não havia nada. Infelizmente não somos personagens de seriados, onde vilões aparecem para destruir nossos romances e roubar aquilo que tanto amamos.

Paula estava falando a verdade.

Ana estava vivendo uma mentira.

Ana queria chorar até o coração parar de doer. Mas tem certas horas na vida da gente que chorar não alivia dores tão profundas.

Ana se sentia enganada, traída, sem vontade de encarar a verdade, sem vontade de encarar o fim de seu sonho de amor.

Sabia que assim como ela, naquele momento milhões de pessoas estavam chorando seus amores perdidos.

Sabia que haviam pessoas casadas, com filhos, e lembrando daquele amor que tanto marcou.

Sabia que haviam velhinhos que se encontravam depois de anos separados pelo destino e então na velhice decidem viver aquele amor, que fora proibido ou interrompido.

Sabia que poderia sim romper com Pedro.

Mas também sabia que esquecê-lo seria impossível.

Ela não sentia raiva dele, sentia dela, ela não queria brigar com ele, não tinha pensamentos homicidas e tão pouco suicidas, estava ferida demais.

Naquele momento o dia ficara cinza, e sorrisos não apareceriam no rosto de Ana tão facilmente.

Precisava resolver aquilo.

Pegando o celular que estava desligado desde a noite anterior quando Paula vomitou tudo que sabia, digitou uma mensagem para Pedro:

“ Conheci a dançarina de salsa. Sinceramente?! Preferia não ter sido envolvida em seus jogos sujos e canalhices, obrigada por me mostrar um lado meu que não conhecia, obrigada por me fazer viver um sonho tão lindo, e muitíssimo Obrigada por destruí-lo com suas sujeiras. Me fez voltar a realidade, uma realidade que a partir de agora você não faz mais parte. Felicidades ao casal.
E por favor, não me envolva em seus joguinhos!!!!!!! Agradeço se me deletar de sua vida!”


E entre lágrimas, após confirmação de entrega, desligou novamente seu celular...

(Continua)...



Conheceu a Ana agora?! Conheça a história toda:









terça-feira, 25 de março de 2014

À um certo canalha!



Você que com esse seu jeito carente e cara de bobo me fez perder a cabeça e me entregar totalmente.

Você que se faz de inocente, que jogou seu jogo também e me fez jogar sem eu saber.

Você que me escrevia coisas lindíssimas e direcionava a mais três meninas ao mesmo tempo.

Você que me fez acreditar na mais bela e improvável estória de amor.

Você que sabe fazer tão bem tudo que faz e me deixava por horas babando ao ver tanta sagacidade.

Você que tem o calor nos braços e o amor nos olhos.

Você que tem a sacanagem no sangue e o desejo na pele.

Você que me fez me soltar e me descobrir com essa sua risada de moleque 
e essa sua pegada de homem.

Você que me fez me encontrar e me perder tantas vezes.

Você que me encontrou e se aproveitou de todas as fraquezas e incertezas que eu tinha.

Você que me usou de todas maneiras possíveis e impossíveis.

Você que não sabe o que quer e quer tudo ao mesmo tempo.

Você que jurou fidelidade, mas que sequer sabe o significado dessa palavra.

Você que me jurou tantas coisas...

Você bem você mesmo que mal sabe que me ajudou sem saber, que me libertou de mim mesma, que me mostrou lados desconhecidos, mas deliciosamente necessários.  

Você que continua com esse jogo e que mal sabe que só quem perde é você!

Você que jamais se cansa de ser o predador, mas que mal sabe que as presas um dia acabam.

Você que acha que ainda me engana, mas que mal sabe que já não são frases bonitas que me encantam.

Você bem você mesmo! Esse canalha que tanto amei.

Você bem você mesmo! Que de certo não tem nada!

Você bem você mesmo! Que me perdeu para outro canalha.

Esse também não é o certo, mas esse, bem esse é mais esperto!!!!







quarta-feira, 19 de março de 2014

Uma outra parte do intercâmbio




O intercâmbio é recheado de alegrias, dificuldades, aprendizado, festas, amigos e claro partes difíceis.

Ao decidir fazer o intercâmbio deixei para trás família e amigos, os quais amo imensamente e penso todos os dias.

Chorei por deixá-los, chorei de saudades, e então conheci pessoas maravilhosas, amigos mesmo, aqueles que você convive pouco tempo, mas já se torna importante, como citei algumas vezes a dimensão do sentimento é gigante enquanto se está vivendo um intercâmbio.

Vivemos momentos maravilhosos ao lado dos novos amigos, aqueles que aqui são nossa família.

E então como a vida é um eterno aprendizado o intercâmbio te mostra que despedidas serão eternas neste meio. Mas isso, ainda não aprendi a lidar.

A dor de saber que aquelas pessoinhas que faziam parte do seu final de semana, ou do seu dia-a-dia, não estarão mais ali, e que talvez, um dia, você os verá novamente, mas sem certezas, afinal você nem sabe quanto tempo ficará fora.

Doeu vir para cá, mas doeram aqui todos os “tchaus”, “nos vemos em breve”, “see you soon” e tive também alguns Adeus, pois nesses casos, tenho certeza que não verei algumas pessoas.

Dói você fazer amigos aqui e não saber até quando poderá aproveitar a companhia deles.

Ontem tive que me despedir de um casal de amigos muito especiais para mim.

Nos conhecemos assim que chegamos aqui, ficávamos na mesma acomodação. E depois dali foram algumas festas madrugada adentro, alguns passeios, algumas polêmicas e muitas risadas!

Foram momentos muito bons, mas tenho certeza que outros tão bons quantos, ou melhor, nos aguardam.

Para todos aqueles que já me despedi, espero que realmente seja um te vejo em breve, sei bem que não será tão breve, mas que irá acontecer.

Desejo à todos que passaram pela minha experiência de intercâmbio somente coisas maravilhosas, muita alegria, e conquistas diárias.

Vocês com certeza marcaram minha vida e estarão sempre em minha memória em um dos momentos mais felizes da minha vida.

Dói fazer mais amigos para ter que viver mais despedidas, dói conhecer pessoas maravilhosas e elas irem embora, mas conforta a certeza que estão bem, estão felizes e que em breve estaremos juntos!!

Vocês fazem e farão muita falta!!!

Vejo vocês em breve!!

Torço por todos vocês!!




















quinta-feira, 13 de março de 2014

Quando eu te pertenci

)

Quando eu te pertenci, eu vivia em um mundo de fantasia, um mundo com mocinhos, vilões e finais não tão felizes assim.

Quando eu te pertenci, eu me entreguei de uma maneira real e verdadeira, de uma maneira que jamais pertenci a alguém.

Quando eu te pertenci, você me roubou de mim.

Quando te pertenci, sorria por tudo ou por nada, apenas sorria e vivia.

Quando te pertenci, vivia seu mundinho e o enfeitava com coisas minhas, mas ele jamais fora meu.

Quando te pertenci, planejava um futuro juntos, tinha nome dos filhos, data de casamento e até vestido de noiva.

Quando te pertenci, lutava contra os relógios, lutava contra o tempo e com quem fosse preciso para ter mais um pouquinho de você para mim.

Quando te pertenci, perdi a noção, perdi amigos e uma parte de minha vida.

Quando te pertenci, me deixar levar por momentos mágicos e únicos.

Quando te pertenci, te amei, lutei por isso, mas desisti.

Desisti quando percebi que somente eu me doava, você não me pertencia, aliás nunca me pertenceu.

Abri mãos de nós, abri mão de nossa história e hoje não pertenço a ninguém.


Hoje?! Finalmente me encontrei! 




sexta-feira, 7 de março de 2014

Se joga menina!



Se joga menina!!!!!!

Chega de chororô pequena,

Chega de sofrer por quem não te merece, ou melhor, chega de sofrer!

É mais do que tempo de sair, dançar, ver gente bonita, sorrir, flertar, ter histórias para contar!!!!

Você não bebe?! Não tem problema, a vida não é feita de álcool e é possível se divertir sem J

Você não gosta do que suas amigas solteiras gostam?! Comece a opinar, você pode decidir aonde ir também, e outra, faça somente o que quiser.

Pare de procurar o príncipe agora, acabou de sair de um relacionamento, é melhor SE CONHECER primeiro.

Apreciar sua própria companhia e viver suas fantasias!

Se joga menina, está mais do que na hora de tirar aquele vestidinho preto do armário, aprender a se maquiar e começar a distribuir sorrisos!

É passada a hora de você viver as coisas boas que a vida tem, decidir por si mesma e se encontrar J

Chega de chorar, chega de reclamar, chega de falar com ele!!!!!!

Chega de olhar fotos, olhar a nova namorada, olhar as cartas antigas!

Chegaaaaaaaa!

É sua vida e felicidade que está em jogo!

Se joga menina! Já é passada a hora de viver e se você não cuidar daqui uns dias ela passa de vez e aí será tarde.


Se joga menina! Apenas se joga!!!!!!


quarta-feira, 5 de março de 2014

Partes não contadas de uma história mal acabada Part 6



E eles estavam tão apaixonados, pelo menos Ana estava.

Ana não conseguia pensar em outra coisa, ele dominava os pensamentos dela.

Ela era sugada para um mundo de fantasias todos os momentos.

Lutava contra aquilo e não obtinha sucesso.

Ana estava completamente, perdidamente apaixonada.

Ela não sabia mais se eram os olhos dele que a olhavam com tanta intensidade.

As palavras apaixonantes que ele proferia sempre que se viam, ou ainda quando se falavam, e se falavam todos os dias.

Ela sentia falta da presença física dele, da respiração dele próximo ao ouvido dela, ela sentia falta dele a abraçando, daquela maneira que só ele sabia fazer, ou daquelas mãos que adoravam deslizar pelo corpo dela.

Ela queria estar com ele, passear de mão dada, planejar finais de semana juntos, mas infelizmente isso não era possível.

Ela sentia que ele era tudo que ela sempre desejou, mas ao mesmo tempo, algo a fazia pensar que se as coisas não se ajeitassem ela não conseguiria levar adiante aquela história.

Aquela história tão linda, e tão apaixonante, aquela história tão enrolada e tão perfeita.

Aquela história de Ana, uma menina tão racional, uma menina tão certa do que queria, uma menina que já não estava mais ali, aquela Ana que deixara de existir desde o dia do barzinho.

E então sentados lado ao lado em um pub agitado da cidade dela, tão perto um do outro  que ela conseguia sentir o calor do corpo dele, aquelas mãos quentes encostando nas delas faziam-na se arrepiar e esquecer dos contras, naqueles poucos momentos que estavam juntos, Ana esquecia tudo, era só queria saber dele, dos dois, do momento, do agora, Ana sempre esquecia o depois.

E talvez esse era o problema...