Pois
bem, como havia citado em outro texto, depois de 30 dias viajando voltei para
Dublin, e assim como eu já sabia só precisava lembrar, minha amada Dublin.
Viajei
com meu agora ex namorado, mas na época estávamos juntos, para Itália, Alemanha,
e Inglaterra e depois disso fomos para o Brasil, onde depois de 1 ano e 10
meses revimos família e amigos, e gente
que sentimento mais maravilhoso!
Estar
em casa de novo!
Ao
mesmo tempo que algumas coisas mudaram outras pareciam estar exatamente iguais,
aproveitamos os dias quentes do Brasil, pois para ser bem sincera estávamos cansados
de tanto frio.
Ah
sei sim o frio é lindo, é, para olhar pela janela, para dormir, assistir um
filme e só, o resto só é bonito na TV.
Então
sim, queria e precisava de calor, e as comidas???? Gente a comidinha da minha
mãe e do meu pai não tem melhor no mundo!
E rever
os irmãos, estar junto em família?! Tudo muito bom!
Sem
contar os amigos que sem dúvida nenhuma, tenho os melhores!!!!!
Não me
assustei com o preço das coisas e comi até quase explodir haha.
Aproveitei
muito praia e piscina, consegui ver 70% das pessoas e os 30% que não vi
compensarei em dezembro.
Ri
demais, chorei também, dancei, suei, dormi pouco, foi incrível, foi mágico, foi
perfeito.
Minha
família é minha vida, e meus amigos também fazem parte disso.
Deus
foi tão bom comigo que permitiu que eu estivesse com minha família em um
momento super delicado, a perda do meu amado tio!
Um
homem que lutou até o ultimo momento e que é um exemplo à ser seguido!
Meu
tio amado!
Eu iria
para o Paraná uma semana antes, mas acabei esperando para ir na ultima semana
antes de eu voltar e no mesmo dia que vi ele, ele partiu,( foi Deus que me fez
mudar a data da viagem) então estendi minha estadia por lá por mais 3 dias,
pude me despedir dignamente dele, e tentar aceitar que agora ele está em um
lugar melhor, com paz e sem dor.
Refleti
muito com a partida dele, e revi o quanto não temos o controle de nossas vidas
como pensamos.
Tinha
que voltar, mas até eu me questionei a necessidade dessa decisão.
Foi difícil
me despedir dos amigos, da família, da minha amada vida do Brasil.
Mas
hoje, passados 19 dias do meu retorno, posso dizer que Dublin ainda é minha
casa, me senti assim de novo, e vi que tinha tomado a decisão certa, sei que
vou voltar para o Brasil, mas não, ainda não é agora, ou daqui 3 meses como
alguns sugeriram, tenho coisas para fazer aqui, lugares e cursos nos planos,
tenho que respirar mais isso aqui, me despedir aos poucos e estar certa que é a
hora de voltar.
Dublin
tem sim muitas coisas boas (farei um texto sobre as tais coisas) tirando o
frio, claro haha, quero aproveitar meu tempo aqui, quero sair daqui com a
sensação de dever cumprido.
O Brasil
é maravilhoso, e por mais que digam o contrário, eu convido você, amado "Hater", a
tentar a vida no exterior, mas tentar mesmo, trabalhar, suar, ganhar seu
dinheiro, enfrentar o frio batendo no
rosto, sair de casa debaixo da neve, ter a atendente da loja te virando o
rosto, verás que nem tudo são flores e talvez assim como eu, goste de ficar,
por um tempo, mas saberá que nada melhor que seu próprio pais.
Foram
dias lindos no Brasil, dias quentes, da temperatura e quentes de sentimentos,
como é bom se sentir amada! Saibam pessoinhas especiais que amo cada um de
vocês, do meu jeito meio torto, mas amo, e por cada um que derramou lágrimas
pelo meu retorno ou pela minha partida saibam que também chorei, foi baixinho,
foi escondida, mas foi de alegria por ter tanta gente especial em minha vida!
Um
dia, Deus estava me criando e disse, essa menina vai vencer obstáculos, vai
avançar mais que imaginava, vai se arriscar, vai chorar também, mas vai
aprender a ser forte, vai servir à mim e como recompensa colocarei milhares de
pessoas especiais na vida dela. E então vocês apareceram.
Agradeço
à ele todos os dias, por vocês, pela minha vida, pelas minhas escolhas e claro
pela minha vida em Dublin.
Hoje
posso dizer com todas as letras: Estou feliz em estar de volta, estou feliz
minha amada Dublin. Estou feliz em estar em casa!
“Eu
sou Irlandesa não porque nasci na Irlanda, mas sim porque a Irlanda nasceu em
mim”