Quando
decidi morar na Irlanda em 2013 mal sabia como seria intensa essa experiência.
Aprender a viver com pouco sol, aprender a viver sem a culinária do Brasil,
aprender a criar laços profundos com pessoas que na maioria das vezes estavam
de passagem em nossas vidas.
Eu
encarei um mundo totalmente novo, e me apaixonei por ele. Que eu gostava de lá
eu não tinha dúvida, mas a saudades que eu sentiria daquele lugar isso não
estava escrito em lugar algum.
Saí
de lá em novembro, uma despedida dolorosa, talvez não tanto como a despedida
que meus amigos tiveram nessa ilha, alguns ficaram seis meses, outros 1 ano,
alguns assim como eu quase 3 anos, e ainda há aqueles que não conseguiram sair
de lá.
Hoje
eu entendo como alguns amigos se sentem ao lembrar de lá, das ruas, dos
cheiros, das pessoas, das experiências que vivemos lá. Sabia que sentiam falta
de lá, mas não sabia que essa falta doía. Para nós, ainda é diferente, pois
hoje estamos em Portugal, e assim que nosso visto estiver pronto não tenho
dúvidas que iremos passear, no lugar que fará sempre parte das nossas vidas.
O
que dói talvez seja a ideia de que o vivemos lá em 2013, 2014, 2015 nunca mais
viveremos, as pessoas que estavam lá já não estarão mais, os lugares já serão
vistos com outros olhos, e s churrasquinhos talvez não tenham mais o mesmo
sabor.
Que
pisarei lá de novo não tenho dúvida, mas que o vivi lá levarei apenas nas
lembranças é o que hoje faz a saudade ser maior.
Saudade
da O’Connel, saudades da Dealz, saudades do Gino’s, saudades do Kebab mais
gostoso de Dublin, de ir na casa da Grazi na Dorset e ficar falando com ela por
horas e horas, de rir com a Natália e o Marco, oooooo Natália haha, de usar o
Milton como meu ouvinte por horas incansáveis, de tomar o café da tarde com o
Samuel e o Luís, de comer o escondidinho da Gabi e do Lucas, de ir para a Dicey’s com a
Jéssica, a outra Jéssica o Thiago, Gustavo e Jeannine, de participar das
festinhas onde o Lauro animava todos com seu cavaquinho, de ter o Thiago da
Grazi pegando no meu pé, da Ana pegando no meu pé pela minha alimentação, da Gi
falando que Merda, e das nossas horas de conversa, da Sabrina e toda aquela
alegria dela, do pedido de namoro mais lindo, das noites afora com o Argentino e a Livia dormindo no sofá, do
meu companheiro de cervejas Iguinho, do Diegoooooo, que é Diogo e eu sempre
errava, do chefe de cozinha mais engraçado
Anderson, do gaúcho centrado Juliano, do Terço e a bebida de menina
hahahaha, do Mohamed falando para de comer, para de beber, únicas frases que
sabia em português naquela época, do meu Baiano preferido Ian, do Orlando, Beto
e meu outro ouvinte Alexis. Da casa em Dublin 12 e da minha amada casinha em
Terenure. Do Renatinho da Irlanda, da Jacke e o João e nosso halloween
memorável, da Andréia e do namorado dela e nossas festinhas haha, da Joyce e os
conselhos trocados, da Queli, Vanessa, Rahul, Abhi, da Renatinha que ficou tão
pouco e marcou tanto, assim como meu mascote Larissa, ainda vou no carnaval de
salvador hein?! Layane também haha, da
Jéssica dos botões, dos cafezinhos da Ronete, das risadas da Rosita, do pessoal
que estudou comigo e eu infelizmente não tive muito tempo para curtir com eles,
Erika, Karina, Simone, Igor, Taís, João, Vanessa, Guilherme, Dudu, Camilinha
lindaaaa os mexicanos, e tantos, e
tantos outros (desculpem os que esqueci de citar, ou os que não aparecem nas fotos haha). É difícil lembrar de todos,
mas mais difícil é não lembrar do que juntos vivemos. E claro, não poderia deixar
passar as irlandesas que marcarão (no futuro mesmo) para sempre minha vida!
Hannah, Sarah e Laura, as meninas que aqueciam meus dias na fria Dublin, e meu
coração também. Me fizeram viver a magia da infância, para elas entreguei meu
coração sem pensar duas vezes, e sei que elas fizeram o mesmo. Minhas meninas!
Saudades
daquele lugar, saudades eternas! Agradeço a cada um que passou em minha vida,
obrigado, muito obrigado, pelas experiências, pelas trocas. Por tudo que
vivemos. Obrigado mais ainda aos que ficaram, aqueles que levarei comigo
sempre!!!
Hoje
decidi viver em Portugal por um tempo, dessa vez não estipulei prazos, pode ser
um ano, seis meses, 5 anos, tudo vai depender dos objetivos serem alcançados
aqui. Está nas mãos de Deus, e hoje, ele que decide por nós.
Serei
sempre grata a Deus por tudo que me
proporcionou e principalmente por ter colocado tantas pessoas especiais em meu
caminho! Dublin cruzou meu caminho com o do Marcos, e sem dúvida foi um
presente maravilhoso que o intercâmbio me deu, melhor presente da minha vida!
Gratidão
é a palavra que descreve meu intercâmbio. Enquanto vivi lá pude conhecer 16
países, inúmeras cidades, aprendi outro idioma, amadureci, sorri mais que
chorei, e agradeci muito mais que pedi!
Agora
os objetivos são outros, as dificuldades surgirão, mas a vontade de vencer é
sempre maior, com Deus em nossas vidas tudo fica mais fácil e assim como foi em
Dublin, ele já começou a colocar pessoas especiais em minha vida.
Novos
caminhos, novos desafios e a Irlanda?! A Irlanda sempre em meu coração!!!!
Olá ! Vc estudou no Citas ? Teve uma boa impressão deles ? Estou fazendo uma cotação e me passaram esta escola.
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