Os
anos tem passado depressa, estamos afundados no trabalho, estudos, projetos.
Priorizamos
muita coisa, e muitas vezes esquecemos de nós mesmos.
Vivemos
anos de evolução, hoje temos uma parte da população jovem que está sim correndo
atrás do que sonha.
E o
que eles sonham? Muitos sonham com a liberdade.
Mais
do que nunca, tenho ouvido falar de advogados que largaram suas carreiras e
estão no exterior trabalhando como entregador de jornal. De engenheiras que
encontraram na vida de babá conforto pelos anos de exaustão e ansiedade.
É
como dar um “pause” na vida, e depois perceber que foi nesse tempo onde vocês
realmente tiveram tempo.
Eu
saí do Brasil em 2013, inicio daquele ano, e de lá para cá quatro anos se
passaram. Se eu tivesse no Brasil com certeza hoje já teria meu apartamento
próprio, visto que aos 21 comprei meu primeiro carro, e já tinha em mente que o
próximo passo seria o apartamento. Lógico que eu teria dificuldades, não
ganhava um bom salário para conseguir pagar carro, guardar dinheiro para dar de
entrada na aquisição e ainda ter vida social. Mas daria um jeitinho e
conseguiria fazer isso. Bem depois disso viria os valores gastos para mobiliar,
a troca do carro, mais investimentos em estudos, e com certeza quando eu menos
esperasse lá estaria eu beirando 50 anos e sonhando em conhecer a Grécia.
Pois
bem, cá estou eu, vivendo em um quarto alugado em Portugal, trabalhando e
evoluindo muito, sem carro, sem casa própria e sem um celular de última
geração.
Em
contrapartida, conheci 16 países, pisei em ATENAS, vi um pôr do Sol lindo em
Santorini, comi o sorvete da Itália, orei no Vaticano, dancei muito em uma
festa em um barco em Ibiza, outra em Malta, andei de Camelo em Marrocos,
esquiei na Espanha, conheci a casa da Ana Frank em Amsterdã, a casa de Julieta
em Verona, passei a virada de ano em Barcelona, passei outra em Londres, e a
última aqui em Lisboa. E muitas mais coisas em muitos mais lugares. Fica para
um próximo texto.
Mas
continuando sobre minhas conquistas aqui fora, fiz amigos incríveis em Dublin e
nas viagens que fiz, fiz um curso profissional de Fotografia em Dublin com um
professor espetacular, fiz outro de gerenciamento de negócios também na Irlanda,
mas com um professor não tão bom haha, pecado! Estou trabalhando no que gosto
aqui em Portugal, aprendendo muito com os seres humanos que cruzam meu caminho,
estou prestes a iniciar uma segunda pós graduação aqui (se tudo correr bem,
porque tá igual novela mexicana haha).
E
tudo isso antes de 4 anos.
Eu
amo ler, e muitas vezes quando estou prestes terminar a leitura de um livro que
gosto muito paro de ler e dou uma pausa, curta, mas uma pausa para pensar
naquilo que estou lendo.
E
fiz isso com a minha vida. Quando estive lá em 2012 analisando o caminho que
estava seguindo, pressionei o “pause” e fui atrás do desconhecido. Me apaixonei
e por ele e o que seria um ano, se tornou quatro até agora.
E é
essa a mensagem que quero passar hoje.
Independente
de sua formação, dos planos futuros, das prioridades, experimente dar um “pause”
na vida e fazer algo que não julgue necessário, ou algo que não acredita que
faria.
Faça
sua história algo interessante. Viva de uma maneira intensa.
Foi
esse “pause” pressionado que está ajudando a preencher minha história com
coisas que antes pensava ser impossível.
Você
não precisa sair do país, (se bem que quando começar a investir dinheiro em
viagens irá perceber o quanto vale à pena).Você pode simplesmente colocar em
prática aquilo que sempre deixou na gaveta.
Arriscar mais, viver mais!
Arrisque,
viva, aproveite, a vida é tão curta que não vale à pena viver ela de forma tão
séria.
O
desconhecido assusta, mas eu posso garantir, ele é incrível!
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