Ela amava ele, de uma
maneira que nunca foi fácil descrever,
Ele amava ela, de uma
maneira que nunca foi fácil entender,
Ela queria estar com ele,
todos os dias, todas as horas, sempre que possível,
Ele queria estar com ela,
quando não estava com os amigos, quando não tinha compromissos, quando
conseguia ficar acessível.
E mesmo assim eles se amaram intensamente,
viveram uma história linda, digna de suspiros, arrepios e lógico lágrimas de
alegria, e também as que expeliram tristeza.
Se respeitaram, sofreram
juntos e separados depois quando
decidiram seguir caminhos opostos.
Perceberam que o sofrimento
é uma condição que um dia foi imposto aos amantes.
Ele ainda lembra do sorriso
dela,
Ela ainda lembra do toque
dele,
O perfume dela ainda se faz
presente,
O perfume dele ela sente
todos os dias,
Nos sonhos eles se visitam,
falam o que sentem, se sentem.
Mas depois acordam.
Ela sentindo falta dele, ele
sentindo falta dela.
E falta coragem.
Falta vontade.
De enviar aquela mensagem,
de se declarar, de arriscar, de ser feliz, ou por mais uma vez
ter um final
infeliz.
Ele nasceu em Janeiro,
Ela nasceu em setembro,
Eles não celebram juntos,
Mas o coração vibra pelo
outro.
E torce, e deseja o bem;
Mas ainda assim aquela falta
se instala.
Falta do abraço, do amasso,
da mordida.
Falta ele para ela.
Falta ela para ele.
Mas eles estão em falta com
eles próprios.
E enquanto isso os anos
passam.
A vida segue,
Mas o sentimento não muda.
Ela ainda sorri quando
lembra dele.
Ele ainda se arrepia quando
lembra dela.
O problema é que falta
vontade.
Falta coragem.
De enviar aquela mensagem
dizendo:
Nunca deixei de sentir tua
falta!
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